
Tiago Brandão Rodrigues fotografado no Navio Gil Eannes
(Rui Manuel Fonseca/Global Imagens)
Todas as crianças ucranianas, com idades entre os 6 e os 18 anos, que venham para Portugal fugidas da guerra “serão integradas no sistema educativo, tão rápido quanto possível”. A garantia foi dada, esta manhã, em comunicado pelo Ministério da Educação que está a ultimar, a nível nacional a forma de inserir nas escolas públicas as centenas de menores que são esperadas nos próximos tempos.
“Os moldes desta integração estão a ser delineados, tendo em consideração os resultados das auscultações feitas a entidades que, pela sua natureza administrativa, pedagógica e cultural, possam contribuir de forma significativa para um processo ágil e simplificado de acesso à Educação”, refere o ministério de Tiago Brandão Rodrigues.
A integração educativa pode vir a ser feita dentro e fora do contexto escolar. No primeiro cenário, há uma “integração progressiva no sistema educativo português, com frequência, numa fase inicial, das disciplinas que a Escola considere adequadas; reforço da aprendizagem da língua portuguesa enquanto língua não materna e o seu desenvolvimento enquanto língua veicular de conhecimento para as outras disciplinas do currículo; Apoio de equipas multidisciplinares da Escola”.
Fora do espaço da escola, a nota do Ministério da Educação avança com medidas como “a aprendizagem da língua portuguesa enquanto língua não materna (assegurada pelo AE/ENA de referência), acompanhamento por equipa multidisciplinar no centro de acolhimento, constituída por docentes/técnicos especializados, psicólogos, assistentes sociais, intérpretes, monitores, entre outros”.
JN/MS
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