A tempestade de terça-feira que atingiu Petrópolis, no Brasil, matou 104 pessoas, segundo o balanço mais recente das autoridades brasileiras.
Segundo a imprensa, dos 101 corpos que estão no Instituto Médico Legal (IML), 65 são de mulheres e 36 de homens. Treze são menores. Ao todo, 33 corpos foram identificados.
De momento, há pelo menos 42 pessoas desaparecidas que estão a ser procuradas por uma equipa de cerca de 500 bombeiros. Já foram resgatadas com vida 24 pessoas.
Foi decretado o estado de calamidade pública e as equipas dos hospitais foram reforçadas para o atendimento às vítimas.
Durante o dia de terça-feira já circulavam imagens nas redes sociais e nos meios de comunicação social, mostrando casas destruídas por deslizamentos de terras nas colinas, assim como carros levados pela corrente. Muitas empresas foram completamente inundadas pela água que correu pelas ruas do centro histórico da cidade, como se vê em vídeos publicados em redes sociais. Há registo de, pelo menos, 80 casas atingidas.
Em menos de seis horas, algumas partes da cidade receberam até 260 milímetros de água, mais do que o esperado para todo o mês de fevereiro, de acordo com a agência meteorológica MetSul.
Petrópolis, a residência de verão da antiga corte imperial, é um destino turístico que atrai um grande número de visitantes que procuram a oferta histórica, passeios na natureza e um clima mais temperado do que a costa do Rio de Janeiro, devido à sua altitude.
Em janeiro de 2011, mais de 900 pessoas morreram na região montanhosa do Rio devido a fortes chuvas que provocaram inundações e deslizamentos de terras numa grande área, incluindo Petrópolis e as cidades vizinhas de Nova Friburgo, Itaipava e Teresópolis.
JN/MS
Redes Sociais - Comentários