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Istambul proíbe comemorações do Dia Internacional da Mulher na praça Taksim

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A woman takes pictures of messages written on red shoes at an installation of women’s red shoes displayed as a symbol to denounce violence against women, at Tirana’s main square, on International Women’s Day, on March 8, 2022. (Photo by Gent SHKULLAKU / AFP)

 

As autoridades da cidade turca de Istambul proibiram atos públicos de comemoração do Dia Internacional da Mulher na praça Taksim, a principal da cidade, e no bairro de Beyoglu, anunciou hoje o Governo local.

“Na terça-feira, 08 de março de 2022, não serão permitidas reuniões, marchas, comunicados de imprensa, protestos, barracas, tendas e distribuição de folhetos” na praça Taksim e no bairro de Beyoglu, lê-se numa nota do gabinete do Governo de Istambul.

O comunicado indica que as comemorações pelo Dia Internacional da Mulher, que se assinala hoje, poderão ser realizadas em “outros locais” de Istambul.

“Todas as medidas de segurança foram tomadas para garantir que todos os eventos realizados em nossa província sejam realizados por motivos legais e em locais designados, num ambiente de paz e segurança”, segundo o mesmo comunicado.

A praça Taksim e as ruas de Beyoglu são os cenários habituais de manifestações e protestos em Istambul.

Desde há alguns anos que as organizações de mulheres realizam uma grande marcha pelo distrito de Beyoglu até à praça Taksim no dia 08 de março e, geralmente, são detidas pessoas pelas forças de segurança.

A nova medida do Governo local inclui a suspensão das linhas de metro que vão para Beyoglu e Taksim a partir das 14:00 locais, 11:00 em Lisboa.

Nas principais cidades da Turquia vão ocorrer manifestações pelo Dia Internacional da Mulher hoje à tarde, sendo que a maior delas deverá ocorrer, como em outros anos, em Istambul, justamente em Beyoglu, apesar da proibição.

Nos primeiros dois meses deste ano, 98 mulheres foram mortas por homens na Turquia, informou hoje o jornal Sozcu.

Segundo dados de uma organização de defesa dos direitos das mulheres, pelo menos 280 mulheres foram vítimas no ano passado.

JN/MS

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