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Crise Rússia-Ucrânia: Portugal fará o que a NATO decidir

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O JN falou com Azeredo Lopes, professor de Direito Internacional, sobre a crise entre a Rússia e Ucrânia.

A Rússia vai mesmo invadir a Ucrânia?

A Rússia já violou a integridade territorial da Ucrânia, ao reconhecer a independência de dois territórios ucranianos (Donetsk e Lugansk) e assinar um contrato de “amizade” com as repúblicas separatistas que, aposto, incluem a obrigação de intervir caso se vejam ameaçadas pela Ucrânia, em “legítima defesa”. Aliás, deslocou contingente militar para territórios ucranianos invocado uma “operação de manutenção da paz”. Putin tem-se servido do direito internacional para o violar. Só não se fala em “agressão” para que não haja uma escalada brutal.

Que impacto económico pode sofrer a Europa?

As sanções que têm sido anunciadas no quadro da NATO e da UE terão um impacto significativo sobre a economia russa. A Alemanha foi muito corajosa ao parar o Nord Stream 2, porque foi um investimento elevadíssimo que iria duplicar o fornecimento de gás russo à Alemanha. É natural que haja repercussões nos custos de energia, mas não dependemos apenas da Rússia para termos gás.

Qual o papel de Portugal?

Portugal é membro da NATO e esta já disse que não vai envolver forças de segurança de ninguém na Ucrânia porque essa seria a forma mais rápida de o conflito escalar para nível mundial. Resta-nos aplicar as sanções decretadas.

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