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Bielorrússia garante saída de todos os militares russos no domingo

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A Bielorrússia garantiu, esta quarta-feira, que todos os soldados russos destacados no quadro das manobras militares conjuntas em território bielorrusso vão abandonar o país no dia 20 de fevereiro, data da conclusão do exercício.

“Nem um só soldado, nem uma única peça de equipamento vai ficar em território da Bielorrússia depois do termo das manobras com a Rússia”, disse hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros do governo de Minsk, Vladimir Makei em conferência de imprensa.

Makei justificou a realização das manobras referindo-se à atividade “ameaçadora” da NATO na região e ao apoio dos “países ocidentais” à Ucrânia. “Trata-se de uma resposta às ações levadas a cabo pelos países ocidentais” disse Makei acrescentando que “nem Moscovo nem Minsk estão interessados numa guerra”“.

As manobras russo-bielorrussas começaram no passado dia 10 de fevereiro depois do destacamento de forças mecanizadas da Rússia, incluindo blindados, baterias antiaéreas S-400 e que se verificou desde janeiro. Os exercícios localizados numa região perto da fronteira com a Ucrânia decorrem numa altura em que foram mobilizados 100 mil soldados russos para a região fronteiriça entre a Rússia e o leste ucraniano.

Moscovo anunciou na terça-feira que está a retirar as forças que estavam destacadas na fronteira entre a Rússia e a Ucrânia. Além disso, como sinal de desanuviamento, o ministro da Defesa ucraniano anunciou, esta quarta-feira, que o adido militar da Ucrânia na Bielorrússia participou como observador das manobras na terça-feira.

Rússia saúda disponibilidade de Biden para “conversações sérias”

A Rússia congratulou-se com a disponibilidade dos EUA para “conversações sérias” que permitam desanuviar a crise sobre a Ucrânia, manifestada pelo Presidente norte-americano, Joe Biden. “É positivo que o Presidente dos EUA também tenha manifestado a sua disponibilidade para negociações sérias”, disse o porta-voz do Kremlin (Presidência russa), Dmitry Peskov, citado pela agência francesa AFP.

Peskov disse que as próximas conversações serão “muito difíceis” e devem conduzir a uma revisão da arquitetura de segurança europeia que emergiu da Guerra Fria, que opôs a antiga União Soviética aos EUA e respetivos aliados. ““Será muito difícil, será necessária muita flexibilidade de ambos os lados, vontade política”, comentou o porta-voz do Kremlin.

Num discurso à nação na terça-feira, Joe Biden defendeu negociações diplomáticas com Moscovo para resolver a crise sobre a Ucrânia. Biden também disse que os EUA apresentaram novas medidas de controlo de armamento e de manutenção de estabilidade para permitir um “ambiente seguro na Europa”. “Não iremos sacrificar os nossos princípios básicos. As nações têm direito à sua soberania territorial e à liberdade de escolher o seu próprio caminho. Escolher o tipo de ambiente que desejam viver”, alertou, no entanto.

JN/MS

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