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App pioneira e gratuita quer ajudar a saber mais sobre saúde mental

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Uma equipa constituída por doze pessoas da Escola de Medicina da Universidade do Minho, liderada pelo psiquiatra Pedro Morgado, desenvolveu uma aplicação gratuita para aumentar a literacia em saúde mental e promover a sua prevenção.

Desenvolvido durante a primeira vaga da pandemia, o projeto começou por assumir a forma de um site, com as mesmas funcionalidades, e deu agora o salto para uma aplicação de telemóvel. A app foi concebida não com “a perspetiva de tratamento de doenças, mas sim de prevenção e de disseminação de informação com vista à literacia em saúde mental”, e pretende, acima de tudo “que as próprias pessoas sejam promotores ativos da sua saúde mental”, contou Pedro Morgado ao JN.

A aplicação “P5 Saúde Mental” é pioneira em Portugal e já está disponível para download em Android e IOS de forma gratuita. A gratuidade da aplicação será sempre mantida, garantiu Pedro Morgado, e tem apenas fins de “disseminação do conhecimento” e “capacitação das pessoas”.

Como funciona?

​​​​​​Depois da pessoa responder a dois questionários disponíveis na aplicação, o utilizador recebe um “feedback em função daquilo que foram as suas respostas e a indicação dos locais onde pode encontrar essa ajuda”, como serviços locais e linhas de apoio à saúde mental do SNS.

“Não são recolhidos nenhuns dados pessoais” dos utilizadores durante todo o processo, garante Pedro Morgado. ““Não há qualquer processo de registo” e o questionário é realizado de forma “absolutamente anónima e confidencial”, sublinhou.

Depois de preenchidos os questionários, a aplicação informa as pessoas do “seu nível de sintomas e se devem ou não procurar ajuda de um profissional de saúde. Não é nem uma aplicação de tratamento nem uma aplicação de diagnóstico (…). É mais uma monitorização dos sinais de sofrimento”, contou o psiquiatra.

Além de permitir a monitorização da saúde mental do utilizador, a aplicação promove também “uma série de técnicas, que [os utilizadores] podem implementar, para promoverem o seu bem estar”, tais como melhores hábitos de sono, contou Pedro Morgado.

A longo prazo, o objetivo é melhorar a aplicação através de “mais módulos informativos”. Neste momento estão disponíveis seis módulos informativos, mas a ideia é abranger “outras áreas que não estão ainda cobertas”, como lidar com uma situação de luto e outras áreas em que é importante promover a literacia em saúde mental.

Esta é a primeira ferramenta do género e “única em Portugal”. Foi construída pela Escola de Medicina e o seu centro de investigação, em parceria com o Centro de Medicina Digital P5.

JN/MS

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