
Primeiro-ministro espera que elevadas taxas de adesão à vacinação se repita com as crianças
António Costa saudou a “longa tradição de vacinação com crianças” e relembrou adesão dos portugueses à vacinação, recordando a percentagem de portugueses que ainda não se vacinaram: “temos um valor residual de 2%, espero que aconteça agora com as crianças” disse hoje, no programa da RTP1 Praça da Alegria.
O “escalão etário com maior incidência é nas crianças”, disse, e é necessário vacinar para evitar fechos de escolas e envio de turmas inteiras para casa. É “o terceiro ano letivo em que convivemos com este vírus”, a vacinação de crianças a partir dos 9 anos, que arranca amanhã, é “muito importante para o seu processo educativo e para a proteção dos próprios pais”, disse.
Costa não exclui prolongamento da semana de contenção
De 2 a 9 de janeiro Portugal entra em contenção para minimizar o risco de contágio, resultante dos encontros de natal e ano novo. Entre as medidas decretadas estão o teletrabalho obrigatório e fecho das discotecas. “Praticamente não atingimos nenhuma restrição à atividade, à exceção das discotecas”, disse.
Quanto ao prolongamento da semana de contenção o primeiro-ministro afirmou que “nunca podemos ter nada fechado”.
Famílias separadas no Natal
Com o aumento exponencial dos casos de covid-19 e imposição de novas restrições, muitas famílias ficam impossibilitadas de se reunir na época natalícia. Para essas famílias, o primeiro-ministro dirige um “abraço apertado” e apela à reunião, desde que sejam cumpridas as medidas em vigor em Portugal.
“A condição para entrarem em Portugal, além do certificado de vacinação, tem de ter um teste antigénio” e “têm de cumprir as regras que aqui estão em vigor”, que podem ser diferentes de outros países da Europa: como o uso de máscaras em espaços fechados.
“O que é fundamental é ter consciência que a pandemia não acabou, felizmente temos um elevado grau de proteção devido à vacinação”. “Peço a todos que, antes de se juntarem com os familiares, façam pelo menos um auto teste”, pediu o primeiro-ministro. “Venham, com essa cautela”, disse.
JN/MS
Redes Sociais - Comentários