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A adoração dos Reis (Magos e outros)

 A adoração dos Reis Magos e outros-viseu-mileniostadium
Museu Grão Vasco a propósito das suas peças de arte pertencentes ao Tesouro Nacional. “Painéis do antigo retábulo da capela-mor da Sé de Viseu” (Tony Dias/Global Imagens)

Ainda antes de encerrar definitivamente as portas às celebrações natalícias e arrumar as decorações, nesta quarta-feira, Dia de Reis, é o dia ideal para visitar o Museu Grão Vasco, em Viseu. Aqui está patente a obra “A Adoração dos Reis Magos”, uma pintura a óleo sobre madeira de 1501-06, com a intervenção do pintor português do renascimento Vasco Fernandes e do pintor flamengo Francisco Henriques.

A importância histórica desta obra é fulcral, sendo a primeira representação dos Povos indígenas do Brasil, na arte ocidental. Pouco depois da Descoberta do Brasil, na obra está representado um Índio brasileiro como figura do rei negro Baltazar com um traje que mistura trajes europeus com uma touca de penas. A obra corresponde a um dos painéis do antigo Retábulo da capela-mor da Sé de Viseu.

O Museu Grão Vasco deveria ter visita obrigatória. Aqui, o público pode ver as grandes obras do Tesouro Nacional. No Dia de Reis, do ano de 1993, o mundo ballético despedia-se do seu rei, Rudolf Nureyev. Nunca antes ou depois houve intérprete com a mesma elegância e força de caráter no palco e fora dele, uma força telúrica que permitiu a Margot Fonteyn, Primma Ballerina Assoluta do Royal Ballet dançar ao seu lado até aos 60 anos.

Nureyev acabou por tornar-se um dos mais importantes exilados soviéticos e, lamentavelmente, uma das vítimas mais famosas de HIV, ao falecer aos 56 anos vitimado pelo vírus.

Aqui, um dos pas-de-deux mais importantes da história do Ballet. Em 2018, foi lançado um comovente documentário de Jacqui e David Morris, sobre a vida extraordinária de Rudolf Nureyev. Contando a história desde o seu nascimento, num vagão do comboio transiberiano, até à sua ascensão meteórica global, com a sua fuga para o Ocidente e o seu pedido de exilado.

A música original é composta por Alex Baranowski e as coreografias são do ex-aluno do Royal Ballet, Russel Maliphant, coreógrafo inglês que esteve em Portugal no GUIdance – Festival de Dança Contemporânea, de 2017, em Guimarães. Parte do documentário está disponível no YouTube.

JN/MS

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