PSP assume controlo do recolher obrigatório na região
O controlo e fiscalização do recolher obrigatório entre as 23h00 e as 05h00 que entrou em vigor na noite de segunda-feira (4) na Região Autónoma da Madeira será exclusivamente realizado pela Polícia de Segurança Pública (PSP), não sendo necessário, para já, recorrer ao auxílio da Guarda Nacional República (GNR), de acordo com o que apurou o JM.
Segundo informações, o Comando Regional da PSP terá transmitido a “várias entidades” regionais que se sente “confortável” com a capacidade disponível para responder ao conjunto de restrições que foram comunicadas no domingo pelo Governo Regional, no final de uma reunião com os presidentes de Câmara dos concelhos atualmente mais fustigados pela pandemia [Funchal, Câmara de Lobos e Ribeira Brava], pelo que não irá solicitar o auxílio de outras forças policiais, nomeadamente da GNR, para responder ao determinado pelas autoridades políticas regionais.
Contudo, se a evolução da pandemia caminhar para a instalação de cercas sanitárias e/ou restrições concelhias, os militares da GNR poderão vir a ser chamados para colaborar, como já sucedeu não só nos controlos iniciais na Quinta do Lorde, que acolhia quem chegava infetado com a covid-19 à Madeira, como também quando vigoraram as restrições no fim de semana da Páscoa e no Dia da Mãe.
A PSP é a força territorialmente competente para executar estas medidas na Região e tem, neste momento, um dispositivo composto por quase 800 profissionais, mas já não conta com os 40 agentes que estiveram na Madeira a estagiar durante um período da pandemia, pois estes entretanto regressaram ao continente.
Já o Comando Territorial da Madeira da GNR tem cerca de 200 militares, que só entram em ação se lhes for pedido.
Relativamente ao modo como a operação será desenvolvida no terreno, o JM solicitou informações ontem ao Comando Regional da PSP, porém, as mesmas não chegaram a tempo de serem incluídas neste artigo.
JM/MS
Redes Sociais - Comentários