Madeira

Marcelo rebelo de Sousa: “Sempre fui fã da Madeira”

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Créditos: JM

Presente na abertura oficial da edição 2023 da BTL, Marcelo Rebelo de Sousa passou pelo stand da Madeira, onde foi recebido por Miguel Albuquerque e Eduardo Jesus.

O presidente da República esteve sempre em passo acelerado, dada a extensão do todo da feira que iria ainda percorrer, mas ainda assim teve tempo para provar uma iguaria e tirar as fotos da praxe no miradouro virtual, de onde se observa os lugares mais míticos da Região.
“Sou fã da Madeira, sempre fui fã da Madeira”, conforme confessou, revelando que vai estar no arquipélago dentro de 15 dias.

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MIGUEL ALBUQUERQUE: “SUCESSO DA MADEIRA DEVE-SE AOS MADEIRENSES”

Miguel Albuquerque e Dionísio Pestana abriram o ciclo de conversas no pavilhão da Madeira na BTL, numa conversa conduzida por Mariana Alvim e Ana Colaço. Sem ‘protocolo’, a conversa prendeu a atenção das dezenas de pessoas que estavam já no local, logo pela manhã.

Falou-se de tudo um pouco, sem tabus, e até deu para algumas confissões. No que toca a assuntos mais sérios, Miguel Albuquerque atirou, desde logo, que “o sucesso da Madeira deve-se aos madeirenses, que há muito sabem receber bem”. Mais do que isso, “o mérito é também dos empresários, eles é que traçam os objetivos e ao Governo só cabe complementar”.

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Créditos: Creative News

Na caracterização do turista que visita a Madeira, Albuquerque diz que o paradigma mudou, “hoje é mais novo, mas mesmo o mais velho já não é aquele que se fica pelo hotel. Hoje, é um visitante ativo que se envolve com a natureza e aberto a novas experiências”. Ponto em comum é se tratar de “um turista repetente, um turista que volta”.

Para o futuro, alinha pela teoria da não massificação pelo que a estratégia imediata é “melhorar o destino, crescer com calma com prioridade em fazer subir o RevPar”. Ou seja, “queremos melhorar as levadas, criar novos teleféricos, descobrir novas atratividades”, revelando ainda que “vamos fazer uma coisa em grande, o Museu de Colombo e dos Descobrimentos’.

Essencial será manter as low-cost para “garantir acessibilidades mais baratas” destacando a importância destes operadores, inclusive para alimentar as “cerca de 16.000 camas no Alojamento Local muito importantes principalmente para os concelhos rurais”, concordando com o teto máximo de ‘apenas’ 40.000 camas na hotelaria tradicional até 2027, numa altura em que a Região reúne cerca de 34.000. Albuquerque também se deteve no fenómeno de muitos estrangeiros procurarem residência na Região, partilhando que “num determinado concelho, 24% dos alunos são já estrangeiros”.

Dionísio Pestana concorda com a mudança de perfil do turista, sentindo essa alteração de forma mais notória no pós-covid, sendo que agora, por exemplo, “dois terços dos nossos clientes são diretos”. Algo que atribui também à estrada em cena das low-cost, nomeadamente a easyJet e a Ryanair. Aliás, partilhou que para março, 24% dos voos para a Madeira são da easyJet, 22% da TAP e 16% já são da Ryanair.

Relevou a política de recursos humanos do seu grupo, privilegiando também o mérito ao ponto “da nossa diretora em Nova Iorque ser natural do Porto Santo. Vá para onde formos, preferimos sempre o funcionário madeirense”, frisou o ‘patrão’ do Grupo Pestana, salientando mesmo o cultivo de “uma cultura Pestana”.

Este foi o primeiro episódio de conversas no stand da APM na BTL, que envolveu 107 pessoas na sua montagem, como sua conta Sara Marote, a sua diretora executiva, depois de em conjunto com Eduardo Jesus prendarem os dois ilustres convidados com recordações alusivas ao momento.

JM/MS

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