Madeira

Incêndios na Madeir: António Nunes defende que ajuda devia ter sido pedida mais cedo

O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, António Nunes, afirmou que, no caso do incêndio de Agosto de 2024, as autoridades regionais deveriam ter solicitado auxílio externo mais cedo.

“Haveria condições para um apoio diferenciado mais cedo, com outros meios e com maior eficácia, até porque alguns desses meios vieram a revelar-se cinco ou seis dias depois”, afirmou, esta manhã, durante a audiência parlamentar para apurar as responsabilidades na gestão política e dos meios de Protecção Civil nos fogos que assolaram diversos concelhos da Região no Verão passado.

À semelhança da opinião de Tiago Oliveira, presidente da Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF), António Nunes também considerou que será “muito difícil” não utilizar água do mar no combate aos incêndios por meios aéreos na Madeira no futuro, embora reconheça não ser recomendável do ponto de vista ecológico e ambiental.

“Podemos fazer outros investimentos, que é ter um conjunto de áreas de retenção de água, auxiliados por outros meios de combate que não são usados em Portugal”, explicou, referindo-se à utilização de retardantes e gel, que, no seu entendimento, só não são usados por “razões economicistas puras”.

O presidente da Liga dos Bombeiros sublinhou que na Madeira, como nos Açores e no continente, o combate aos fogos não é feito com tecnologias mais modernas porque não se quer investir, de modo que a utilização de água do mar será uma necessidade.

DN/MS

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