Madeira

Fluxo de venezuelanos à procura de emprego na Madeira está a diminuir

O desemprego registado na Região Autónoma da Madeira fixou-se em 14.925 inscritos no final do mês de Agosto de 2019, sendo que quase 8,4% destes são oriundos da Venezuela. Este número representa menos 46 inscritos do que no fim do mês anterior (-0,3%) e menos 905 desempregados do que em agosto de 2018 (-5,7%).

Segundo análise do IEM, “as regiões do Continente apresentaram todas um aumento do desemprego face ao mês anterior”, sendo certo que “o arquipélago apresenta um bom desempenho face à média nacional no número de novas inscrições de desempregados, quer face ao mês anterior quer comparativamente ao mês homólogo”, frisa ao Instituto de Emprego da Madeira.

Entre os vários indicadores apontados, destaque para o facto do número de inscrições no mês passado apresentar “um decréscimo de 11,2% face ao passado mês de Julho e de -13,2% face a Agosto de 2018 (o 2.º maior decréscimo entre as regiões)”, diz o IEM, que está sob tutela da Secretaria Regional da Inclusão e Assuntos Sociais, “o que permite antever a manutenção da tendência decrescente na região nos próximos meses, apesar do fim do efeito sazonal positivo associado ao verão”, acredita.

A situação particular dos venezuelanos

“Entre os inscritos no fim do mês contavam-se 1.250 candidatos provenientes da Venezuela, o que corresponde também a uma redução face ao mês anterior (-4 inscritos), mas continua a representar um aumento significativo face ao número que se registou no mês homólogo (+10,3%; 1.133 inscritos em agosto de 2018) e em agosto de 2017 (746 inscritos)”, explica o IEM.

Diz ainda a entidade pública, e aqui revela-se um dado particularmente interessante, é que “ao longo de 2019, registaram-se 980 inscrições de oriundos da Venezuela, correspondendo a uma média de 123 inscrições por mês”, pelo que “este número, embora elevado, é inferior ao do período homólogo (160 inscrições/mês), denotando uma redução do afluxo de oriundos da Venezuela aos serviços de emprego da região”.

Feitas as contas, “desde 2016, o desemprego registado de pessoas vindas da Venezuela totaliza 4.862 pessoas sendo que 1.272 continuam com inscrições activas”, garante”.

Ao nível de há nove anos

“Observando um período mais alargado, constatamos que o mês de Agosto de 2019 apresenta o menor volume de desemprego registado neste mês desde 2010, e corresponde a menos 7.525 desempregados (-34%) do que o valor do mês de agosto de 2013 (22.450), o mês de Agosto mais elevado na última década”, destaca ainda.

“Em termos gerais, a diminuição do desemprego teve reflexo em quase todas as vertentes de caraterização, destacando-se a diminuição homóloga do número de jovens com menos de 25 anos (-192 inscritos; -10,7%) e, complementarmente, de candidatos à procura do primeiro emprego (-180 inscritos; -12,9%). Esta redução teve origem no setor secundário (-441 desempregados; -16,0%) e terciário (-326 inscritos; -2,9%) enquanto apenas se verificou um aumento no número de ex-profissionais do setor primário “Agricultura, pecuária, caça, silvicultura e pesca” (+42 inscritos; +15,6%)”, aponta.

Por fim, salienta “a redução significativa do desemprego de longa duração (-405 inscritos; -4,8%) e do desemprego com baixas qualificações, contando-se menos 919 desempregados com habilitações iguais ou inferiores ao 2º ciclo, o 6º ano de escolaridade (-12,0%)”.

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