Albuquerque acusa TAP de praticar “preços proibitivos”

O presidente do Governo Regional considerou, esta tarde, que os “preços proibitivos” praticados pela TAP, em relação à Madeira, são um entrave para o aumento da ocupação hoteleira, também nesta época da Festa da Flor. Apesar da taxa de ocupação para este fim-de-semana alcançar os 90%, atingido os 84% no total das 4 semanas de festa, Miguel Albuquerque afirma que poderia ser de 100%.

“É muito mais barato irem para outros países, outras capitais europeias do que virem à Madeira. Isto é uma coisa insustentável e é intolerável se manter assim”, afirmou aos jornalistas, à margem da sua visita ao Pavilhão da Flor, na Praça do Povo, no Funchal.

“Nada se justifica aplicar preços comerciais altíssimos”, disse o governante, relembrando que os madeirenses ainda têm o subsídio de mobilidade, mas que os turistas nacionais não gozam desse apoio, sendo que poderiam representar uma grande fatia dos visitantes da Região.

Questionado pelos jornalistas, o presidente do Governo confirmou que o gabinete de advogados está a tratar de um processo contra o Estado pela prática destes preços. “A culpa é de quem tem a tutela da TAP, que é o Governo português, que nada faz para mudar esta situação”, atirou.

Casa cheia e muitas novidades na Festa da Flor

Aos já tradicionais tapetes florais, na Avenida Arriaga, juntam-se as barraquinhas e este ano também a ‘Baía dos Bomboteiros’, no Largo da Restauração. Esta será um recriação dos bomboteiros, ou seja, os rapazes que vendiam os produtos em pequenas embarcações e que iam ao fundo do mar apanhar as moedas que eram atiradas pelos turistas.

No Pavilhão da Flor, a exposição tem uma parte relacionada com os ciclos de produção da Madeira e outra é uma invocação da Região como um dos sítios com maior fitodiversidade por quilómetro quadrado.