Madeira

Albuquerque acusa Costa de “separatismo” em relação à Madeira

“É um discurso pré-eleitoral, típico da esquerda, feito de todo o rol de mentiras e delírios habitual. Nada de estranhar e por isso mesmo é que existiu o 25 de Abril para, em vésperas de eleições, se dizer a verdade. Esta esquerda da Madeira continua a viver numa ficção e num conjunto de mentiras e ataques sem fundamento”, afirmou Miguel Albuquerque à saída da sessão comemorativa do 45º aniversário do 25 de Abril.

O presidente do governo regional comentou algumas das acusações da oposição, nomeadamente na Saúde, com números de listas de espera elevados.

“Números que são completamente mentira, como toda a gente sabe que são números irrealistas, de ficção que têm em vista a questão pré-eleitoral. A Saúde é uma questão que preocupa qualquer governo responsável e nós temos um grande investimento, ao contrário do governo da República dessa dita esquerda que retirou 15%, 2 mil milhões de euros, ao Serviço Nacional de Saúde”, acusa.

Na Madeira, sublinha, há o maior investimento na Saúde per-capita e dá como exemplos a “um novo centro de Saúde em Câmara de Lobos, novo centro na Calheta, ampliação da Nazaré, reabilitação dos Marmeleiros e o concurso internacional para o novo hospital”.

Sobre as listas de espera garante têm “fluxos contínuos” e que o seu governo tem promovido a diminuição. “As listas de espera são transparentes como os exames. Nós não maquilhamos as listas de espera como aconteceu ao nível nacional”, afirma.

Victor Freitas, do PS, também referiu as ausências de Albuquerque em momentos importantes, como a recente tragédia do Caniço.

“O PS está em campanha eleitoral e toda a gente sabe da vassalagem relativamente ao governo Costa e a Lisboa e que seria o fim se esta gente tomasse conta da Madeira. Não têm qualquer discurso reivindicativo, a única coisa que fazem é obedecer ao dono em Lisboa”, acusa.

Carlos Rodrigues, do PSD, considerou a relação entre o governo regional e do governo da República “bizarra”, mas Albuquerque vai mais longe. “Bizarro acho que é um eufemismo, é muito pior do que bizarro. É uma política separatista em relação à Madeira, de falta de solidariedade em função da utilização do Estado que é feita pela esquerda e pelo PS para fins político-eleitorais. É um governo que tem promovido políticas separatistas em relação à Madeira”, acusa.

O presidente do governo regional justifica as acusações a Costa com várias situações concretas: “É norma que não se intervenha na TAP e os madeirenses continuem a pagar os preços que pagam, que não se faça a revisão do subsídio de mobilidade? É normal que um governo como este continua a cobrar, de forma escandalosa, juros agiotas à Região, quando paga no exterior juros negativos e cobra à Madeira 3,375%? São 12 milhões de euros que poderiam ser investidos na saúde”.

Para Albuquerque, “tudo isto é uma palhaçada e um cinismo em relação aos madeirenses.

Comissão de inquérito

Questionado sobre a comissão de inquérito ao relacionamento do governo com o grupo AFA, que será requerida por PS e JPP, Miguel Albuquerque inclui esta iniciativa nas acções de pré-campanha e na intervenção das agências de comunicação.

“É mais uma mentira, mais um delírio, mais uma ficção no sentido de denegrir e atacar os membros do governo regional. Hoje, vale tudo, essas agência de desinformação e as redes sociais tentam difamar os membros do governo, mas não é aí que nos vão deitar abaixo. Tanto a minha integridade como a do vice-presidente são intocáveis. Já esclarecemos, está tudo esclarecido, mas se querem fazer comissão de inquérito vamos lá”, garante.

O presidente do governo considera que o que vai acontecer é como comissão de inquérito à Medicina Nuclear que serviu para “esclarecer o que é a ficção e a realidade”.

“Hoje, dizem-se os maiores disparates, metem-se nas redes sociais as maiores mentiras e difamações e de facto é preciso ter uma carapaça dura para aguentar toda esta séria de disparates e afirmações vis e abjectas”.

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Fonte
DN Madeira

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