Açores

Valor do peixe em lota aumentou 30%

Nos últimos 5 anos, o valor do peixe descarregado em lota, aumentou cerca de 30%, tendo a quantidade subido 16,7%, revela uma publicação do SREA. O preço médio do pescado teve uma subida de 32%.

Com efeito, nos últimos cinco anos (2014 a 2018) foram capturados no mar dos Açores 49.800 tonelada de pescado, com um valor global de 223 milhões de Euros. De todo o pescado capturado, apenas 101 tonelada foram rejeitadas em lota. A principal categoria de pescado, foi a dos “demersais e bentónicas”.

De destacar também a subcategoria dos tunídeos, na categoria dos pelágicos, que possui uma grande relevância no total da quantidade descarregada.

A captura de espécies “demersais e bentónicas” e de “pelágicas” aumentou 15,7% em volume e 23,3% em valor, com a maior subida a verificar-se no último ano (65,6% em quantidade e 8,8% em valor), principalmente pelo aumento da captura de tunídeos.

Relativamente à apanha de “crustáceos” e de “moluscos”, outras categorias que possuem uma importância relativa nas descargas em lota, os “moluscos” apresentam um crescimento significativo desde 2016 e representam, em 2018, um volume anual de vendas de 5,3 milhões de euros.

Os “crustáceos” apresentam um valor significativamente inferior aos “moluscos” que, como referido anteriormente, têm tido um aumento substancial desde 2016. Em termos de volume (tonelada), a distribuição das descargas em lota por ilha tem-se mantido mais ou menos constante com a excepção do ano de 2018, em que a ilha de Santa Maria teve um grande incremento relativamente às outras ilhas.

Em 2014 as ilhas com maior quantidade descarregada eram São Miguel, Terceira, Pico e Faial e em 2018 surge também Santa Maria.

Em relação à evolução dos valores arrecadados pela venda do pescado descarregado em lota, por ilha, é possível observar que a distribuição por ilha do valor é semelhante à distribuição por volume.

Em 2014 as ilhas com maior valor arrecadado foram São Miguel, Terceira, Faial, Graciosa e Pico e em 2018, Santa Maria junta-se a estas ilhas. Relativamente ao preço médio do pescado, nos últimos cinco anos subiu 32,1%, tendo, no último ano, aumentado 5,1% com a maior valorização dos “crustáceos” (24,4%), seguida dos “moluscos” (5,4%) e da categoria das “demersais e bentónicas” (3,7%).

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