Açores

SATA: 63 milhões de euros em ordenados em 2018

O Grupo SATA teve gastos com o seu pessoal, no ano passado, na ordem dos 63 milhões de euros (30, 535 milhões na Internacional e 32,476 na Air Açores).

De acordo com as contas de 2018, a que o nosso jornal teve acesso, a Azores Airlines fechou o ano com 592 trabalhadores (630 em 2017), uma diminuição de 6%, enquanto a Air Açores possuía 740 trabalhadores, um aumento de 4% em relação ao ano anterior (712 em 2017 e 700 em 2016).

Ambas as empresas gastaram mais de 46 milhões de euros em combustíveis e lubrificantes (41,6 milhões na Internacional e 4,8 milhões na Air Açores).

Fretamentos custaram 18 milhões

Os tão propalados ACMI’s, ou seja, fretamentos, custaram à Azores Airlines 18 milhões de euros, mais 7 milhões do que em 2017.

Relativamente aos salários da Administração, os membros do Conselho de Administração só auferem remuneração pelas funções de gestores públicos que desempenham na SATA Air Açores.

O valor mensal da remuneração dos presidentes do Conselho de Administração é de 5.782 euros, e dos vogais do Conselho de Administração é de 5.022 euros, auferido em 2018.

Face ao exercício de 2017, citando o relatório e contas da Air Açores, verificou-se um aumento (+11%) de aproximadamente 7 milhões de euros no valor de gastos operacionais reportados.

À semelhança do verificado nos exercícios anteriores, na SATA Air Açores, a rubrica de Encargos com Pessoal, com um crescimento (+10%) face ao período homólogo, de aproximadamente 3 milhões de euros, assume o maior contributo para a totalidade do volume de Gastos Operacionais, representando cerca de 45% do valor total reportado a 31 de Dezembro de 2018.

Gastos com combustíveis e pessoal têm o maior volume

Quanto à SATA Internacional, citando ainda o documento, à semelhança do verificado em exercícios anteriores, as rubricas de Combustíveis e Gastos com o Pessoal assumem os maiores contributos para a totalidade do volume de gastos operacionais.

Face ao exercício de 2017 registou-se um aumento no total de gastos operacionais na ordem dos 3 milhões de euros.

Destacam-se os acréscimos verificados nas rubricas de Rendas e Alugueres pelo impacto dos contratos de locação operacional associados às novas aeronaves A321, bem como pelo considerável aumento verificado na rubrica de Fretamentos, por força dos gastos incorridos com alugueres de aeronaves de forma a suprir o impacto na rede do anormal volume de irregularidades operacionais que afectaram a actividade da companhia ao longo de 2018.

O aumento de valor na rubrica de Manutenção deve-se ao acréscimo do custo com reservas de manutenção da aeronave A330.

Salários de Junho já foram pagos

A utilização das novas aeronaves A321, em substituição dos menos eficientes A310 e A330, justifica a redução verificada em rubricas de gastos operacionais directos como são caso os combustíveis, assistência a aeronaves, taxas aeroportuárias e reservas de manutenção (horas de voo), justifica ainda a SATA.

Entretanto, a empresa não pagou os salários na totalidade referentes ao mês de Junho numa só tranche, tendo efectuado a primeira tranche na Sexta-feira passada e completado o restante na Segunda-feira.

De acordo com a tabela abaixo publicada, é no- tória a deterioração dos resultados apresentados pela SATA Internacional Azores Airlines.

O crescimento dos gastos (+2%) de aproximadamente 3 milhões de euros associado a um de- créscimo (-7%) de 11 milhões de euros ao nível dos ganhos operacionais motivaram uma deterioração de aproximadamente de 14,1 milhões de euros face aos resultados operacionais registados no exercício anterior.

O impacto negativo dos resultados financeiros (-2,6 milhões de euros) é fortemente justificado pela sazonalidade operacional da operação SATA, obrigando desta forma o Grupo SATA a socorrer-se de instrumentos de gestão de Tesouraria, como são caso os empréstimos bancários e contas correntes caucionadas, com os respetivos impactos a nível no resultado líquido do exercício por via da deterioração dos resultados financeiros registados no final do exercício anterior.

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Fonte
Diário dos Açores

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