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Pedidos de apoio à Cáritas dos Açores registaram “aumento significativo” durante pandemia

Pedidos de apoio à Cáritas dos Açores registaram “aumento significativo” durante pandemia-Milenio Stadium-Açores
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No primeiro semestre de 2020, foram 1174 as famílias que solicitaram apoio à Cáritas dos Açores. Mais 390 pedidos de ajuda em relação ao mesmo período do ano passado, em que foram realizados 784 atendimentos pela instituição.

Os dados são facultados ao Diário dos Açores pela Cáritas, que aponta ter havido um “aumento significativo” no número de pedidos durante o estado de emergência, declarado no país devido à pandemia de covid-19.

Segundo é avançado pela instituição, solicitaram apoio à Cáritas “famílias cujos rendimentos sofreram alterações devido à pandemia, situação esta que acabou por afectar o orçamento familiar destas famílias, fazendo com que os seus rendimentos fossem insuficientes para satisfazer as necessidades básicas de subsistência”.

“Chegaram até nós pedidos de apoio de famílias cujo um dos elementos do agregado familiar se encontrava em situação de lay-off, empregadas domésticas que deixaram de auferir rendimentos e não tiveram direito ao subsídio de desemprego, indivíduos em situação de desemprego, famílias beneficiárias de RSI e idosos beneficiários de pensões mais baixas”, revela fonte da Unidade de Acção Social (UAS) da instituição, ao Diário dos Açores.

De acordo com a mesma fonte, neste período houve um “aumento significativo do número de pedidos de apoio, nomeadamente no que diz respeito a pedidos relacionados com alimentação e acolhimento”, e após o estado de emergência os pedidos começaram a descer. Mas este decréscimo não será um sinal de que a situação das famílias está bem. Pelo contrário, a Cáritas perspectiva que o cenário piore.

“Esta situação [de diminuição de pedidos de apoio] poderá estar relacionada com o facto de no arquipélago o desemprego não ter aumentado, no entanto, temos algum receio que no futuro a situação possa piorar, uma vez que existem diversas áreas empresariais a enfrentar dificuldades para manter os recursos humanos”, afirma a instituição ao nosso jornal. Problemas que se podem associar ainda à pobreza envergonhada: “infelizmente percebemos que ainda existem muitos agregados familiares a passar por dificuldades, contudo não recorrem aos serviços por terem vergonha de requerer ajuda”.

Diário dos Açores

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Fonte
Diário dos Açores

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