Açores

Num único dia o número de pedidos de gás ao domicílio chegou aos mil

À semelhança do que aconteceu nos supermercados, com a população a afluir em grande massa à procura de bens essenciais, numa outra vertente, também os postos de venda de gás sentiram uma procura mais acentuada a este bem de primeira necessidade.

Conforme explicou ao Diário dos Açores a Presidente da Associação de Revendedores de Combustível dos Aço- res já havia “a expectativa de que haveria um aumento do consumo do gás por via do isolamento social, uma vez que as pessoas estão a passara mais tempo em casa e as escolas estão fechadas”. No entanto, avança Sónia Borges de Sousa, “estávamos a prever um aumento na ordem dos 10% e o que se verificou foi um aumento de 30%.”

Paralelamente a este aumento na procura, esta responsável diz ter-se deparado com uma outra situação que levou a algum atraso na entrega das garrafas de gás. Como deu conta, “as pessoas para levantarem uma garrafa de gás, têm que entregar uma vazia e o que se verificou foi que as pessoas começaram a aparecer com muitas garrafas de gás que provavelmente estariam perdidas em casa, sem qualquer protecção, e são garrafas que chegando à fábrica são recusadas porque não garantem segurança”. Tal situação fez com que “grande parte das garrafas que nós recebemos, não puderam ser injectadas novamente na rede, o que levou a que o vasilhame disponível para encher ficasse mais limitado”, disse.

No entanto, Sónia Borges de Sousa garante que “não há falta de gás”, no arquipélago, estando os barcos que fazem a descarga a trabalhar de acordo com o que está programado.

De acordo com esta responsável, “qualquer uma das ilhas dos Açores tem capacidade de stock para um mês, desde que exista transporte marítimo para ir levando as garrafas cheias, pelo que não há necessidade das pessoas recorrerem desenfreadamente ao gás, porque isto está a criar o pânico”, advertiu, recordando que a população “tem que aguardar que entreguemos as garrafas vazias para que se possam voltar a encher no tanque de enchimento, o que pode levar a que entrega leve mais tempo”.

Numa altura em que nos postos de vendas de gás as equipas estão a trabalhar em espelho, para haver sempre equipas reservadas em caso de contágio e para que o gás não falhe, a presidente da Associação de Revendedores de Combustível dos Açores refere que o número de pedidos aumentou exponencialmente, avançando que num só dia recebeu cerca de mil pedidos para entrega ao domicílio.

Perante a grande procura, foi necessário restringir a duas garrafas de gás por casa, até que a situação se normalize. Sónia Borges de Sousa comenta que “Se as pessoas tiverem calma e pedirem apenas aquilo que na realidade necessitam e quando necessitam, a entrega de gás quer ao domicílio, quer nos pontos de venda, far-se-á normalmente sem qualquer falha”, assegura.

Diário dos Açores

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Diário dos Açores

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