Ilhas do Triângulo passam a integrar rede internacional de Bio-Regiões

As ilhas do designado ‘Triângulo’, São Jorge, Pico e Faial, são a primeira Bio-Região dos Açores, integrando uma rede internacional com mais de 1.300 regiões espalhadas pelo mundo.
A adesão foi formalizada na ilha de São Jorge, na sequência de uma parceria da Associação de Municípios do Triângulo (AMT) com a Trybio e o Governo Regional dos Açores. “Há um longo processo e um longo caminho a percorrer neste projeto que pode mudar a vida destas três ilhas aos mais variados níveis, sejam eles alimentares, sejam eles de produção biológica, sejam eles económicos”, sublinhou o presidente da Associação de Municípios do Triângulo, Luís Silveira (CDS-PP) que ainda realçou que a criação de uma Bio-Região no Triângulo será uma mais-valia a variados níveis, desde logo na promoção do destino turístico açoriano, mas também na sustentabilidade ambiental e alimentar, e no desenvolvimento destas três ilhas, no seu todo e, em particular, para cada um dos seus seis municípios.
O secretário regional da Agricultura e Alimentação, António Ventura, disse que é “um dia em que se faz história, num dia em que se assina um compromisso com o futuro”. “São seis municípios açorianos, os do Triângulo, que tiveram a sensibilidade de perceber que o futuro da humanidade depende da forma como hoje fazemos política pública, como hoje incentivamos e conseguirmos levar até aos consumidores a necessidade de um compromisso intergeracional”, afirmou o titular pela pasta da Agricultura no Governo açoriano (PSD/CDS-PP/PPM). António Ventura sustentou ainda que ser uma Bio-Região “é mais do que produzir produtos agro-alimentares de modo biológico”. É “ser uma região que tem a responsabilidade, nas suas políticas mais locais ou mais regionais, de ter sempre presente uma gestão mais cuidada dos solos, mais cuidada da água, do bem-estar animal, da transformação e da venda dos produtos agroalimentares”, considerou.
“Os Açores são uma região única no mundo nesta geografia”, disse o governante, para quem a adesão a esta rede internacional vai permitir ao arquipélago ter mais “produtos únicos no mundo”, por via de uma produção mais natural.
NM/MS
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