Açores

Conselho de Opinião defende um novo modelo para a RTP/Açores

O Conselho de Opinião da RTP recomenda que se “aposte numa RTP mais distintiva e digital” e que o futuro Governo “dê prioridade à revisão do Contrato de Concessão” e à respectiva consulta pública prévia.

Estas são duas das cinco recomendações feitas pelo Conselho de Opinião (CO) no relatório de cumprimento das obrigações de Serviço Público de Rádio e Televisão e Projeto Estratégico de 2018, datado de 12 de Julho.

Além disso, o CO da RTP defende que “sejam desenvolvidos instrumentos de avaliação, qualitativa e quantitativa, incluindo os de autoavaliação, que permitam acompanhar de forma sistemática o desenvolvimento e o cumprimento das metas e diversas obrigações de serviço público de rádio e televisão”.

A necessidade de se definir “um novo modelo de actuação e funcionamento dos Centros Regionais dos Açores e da Madeira, aprofundando, designadamente, a informação de proximidade e a sua programação própria” e de um “plano de investimentos tecnológicos de emergência, devidamente autorizado pelas tutelas dos ministérios das Finanças e da Cultura, que permita ultrapassar a atual situação de obsolescência tecnológica”, são outras das recomendações.

O CO considera ainda “absolutamente necessário que o próximo Contrato de Concessão do Serviço Público de Rádio e Televisão (CCSPRT), além das obrigações elencadas, aponte e defina metas e objectivos, indicadores de eficiência, objectivos de excelência e se exija a demonstração do seu efectivo cumprimento”, lê-se no parecer.

No que respeita à informação televisiva, o CO aponta “as horas e horas de difusão de informação produzidas pela Euronews e emitidas, principalmente, na RTP3, e reemitidas, por arrasto, nos serviços de programas regionais dos Açores e da Madeira”.

Para o órgão presidido por Manuel Coelho da Silva, “não está em causa o contrato formalizado entre a RTP, SA, e a Euronews para a cedência ou fornecimento de espaços noticiosos”, mas antes se “fará a emissão dessas horas e horas de informação noticiosa em directo a melhor forma de cumprimento das obrigações de serviço público, estando assim ao abrigo do CCSPRT, e são ou não efectuados os acompanhamentos avaliativos destes directos informativos de produção externa”.

O CO sublinha que, “em época de crescente desinformação, importa que se reflicta, em próxima revisão” do contrato, “sobre se é este o modelo de oferta de programação de serviço público que se pretende implementar e desenvolver, quer para o serviço de programas nacional noticioso, se também para os serviços de programas de televisão regionais”.

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Fonte
Diário dos Açores

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