Açores

ATA com um passivo de 1,5 milhões de euros

Os sócios da Associação de Turismo dos Açores (ATA), que está sob investigação, aprovaram as contas de 2018, que revelam um valor negativo de 1,5 milhões de euros resultante da gestão da Direcção demissionária da instituição.

Carlos Morais, Presidente da Assembleia Geral da ATA, que é o único candidato à presidência da direcção da Associação, a 9 de Maio, remete explicações para a direcção demissionária, mas salvaguarda que pretende futuramente fazer face a este passivo, se for eleito, na sequência de diálogos com o Governo Regional que pretendem “resolver este e outros assuntos” com base nas “boas sinergias” existentes entre ambas as partes.

O Governo Regional dos Açores foi um dos sócios fundadores da ATA, tendo-se retirado, entretanto, bem como o Grupo SATA, outro dos sócios fundadores. “Está a ser discutido um contrato-programa para fazer face a estas situações e é este documento que neste momento se está a estudar e que gostaria que estivesse concluído antes do acto eleitoral de 9 de Maio”, declarou Carlos Morais.

Questionado sobre como agirá a ATA se o Governo Regional não assumir os 1,5 milhões de passivo, Carlos Morais referiu que “o que está neste momento em cima da mesa, embora não por escrito, é que a partir do momento que exista uma nova direcção eleita e empossada, o Executivo está disposto a resolver”.

A PJ realizou a 27 de Fevereiro buscas por suspeitas de “fraude para a obtenção de subsídio, peculato, falsificação de documentos e participação económica em negócio” na Associação Turismo dos Açores, tendo o Presidente do organismo sido constituído arguido.

Em comunicado, o Departamento de Investigação Criminal de Ponta Delgada da Polícia Judiciária (PJ) explicou que na operação foram “realizadas, no concelho de Ponta Delgada, cerca de 20 buscas a empresas, residências e viaturas, que permitiram a apreensão de abundantes elementos com interesse probatório, entre os quais documentação contabilística, facturas, contratos, pagamentos, relatórios de execução de projectos, dados informáticos e correio eletrónico”.

“Foram constituídos cinco arguidos, entre eles o Presidente da instituição em causa (…) e uma responsável de departamento, sua familiar, os quais são suspeitos de, articuladamente e em conluio com outras pessoas”, terem “actuado ao longo de vários anos à margem das regras relativas à contratação pública, com vantagens pessoais e para terceiros”, acrescentou a polícia.

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Fonte
Diário dos Açores

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