António Teixeira está optimista em relação ao futuro da SATA
“Optimista”. É assim que diz estar António Teixeira, o novo gestor apontado pelo Governo dos Açores para a presidência da transportadora aérea SATA, em relação ao futuro da empresa.
O responsável falou aos jornalistas depois de ser ouvido pela Comissão Permanente de Economia da Assembleia Legislativa Regional.
“[Estou] Muito optimista, desde o momento em que se reúnam as condições que sublinhei na audição: é extremamente importante que todos os colaboradores, todos os directores do grupo SATA, toda a população, toda a comunicação social, os sindicatos, os nossos parceiros principais, se toda a gente acreditar neste projecto, estou convicto que já é uma batalha ganha”, afirmou António Teixeira.
Sobre o Conselho de Administração, que será totalmente renovado, o gestor não adiantou quando serão anunciados os novos membros, mas garantiu que “neste momento, o número de administradores será o mesmo”.
O responsável referiu que “nesta fase é necessária uma equipa muito coesa, muito forte, muito interligada e comprometida uns com os outros. O alargamento de uma administração poderia comprometer esse objectivo inicial”, sublinhou.
Acerca da equipa, sublinhou que será composta por pessoas “com as competências necessárias à viabilização da SATA”, um facto que frisou, sempre que questionado sobre da sua falta de experiência no sector da aviação.
Para o futuro da companhia aérea, acredita que é importante avaliar o que foi feito até ao momento e planear o futuro, para que a situação seja “totalmente invertida”.
A possibilidade da alienação de 49% do capital da SATA Azores Airlines, cuja proposta foi adiada pela única candidata, a Loftleidir-Icelandic, foi, também, um tema abordado durante a reunião, tendo António Teixeira apenas adiantado que, independentemente de haver uma privatização da empresa que garante a operação internacional do grupo SATA, a nova administração irá gerir as empresas do grupo de forma a garantir a viabilização de cada uma delas.
António Teixeira mostrou-se confiante em que a sua liderança não vai ter um fim semelhante à dos anteriores Conselhos de Administração e espera corresponder às necessidades dos açorianos.
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