Açores

40% das empresas estavam encerradas em Maio em Santa Maria

A Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada/Associação Empresarial das Ilhas de S. Miguel e Santa Maria desenvolveu, através da Delegação em Santa Maria, um inquérito com o objectivo de conhecer a forma como se processou a retoma da actividade naquela ilha, durante o mês de Maio, tendo em consideração que o levantamento das restrições ocorreu no início daquele mês.

Os resultados do referido inquérito, evidenciam que em Maio, cerca de 40% das empresas ainda se encontravam total ou parcialmente encerradas e que naquele mês o volume de vendas se revelou inferior às expectativas de 71,4% das empresas. Apenas 9,5% referem que excedeu as suas expectativas.

As perspectivas dos inquiridos para os próximos meses são negativas ou muito negativas para 83,3%, sendo positivas para 16,7%. Cerca de dois terços dos empresários marienses considera que a melhoria da atividade das suas empresas só vai ocorrer no verão de 2021.

88,1% das empresas recorreram a medidas de apoio.

O recurso a linhas de crédito foi a medida mais utilizada (29,6%), logo seguida da medida de âmbito regional de apoio à manutenção de emprego e antecipação de liquidez (28,4%.). Recorreram ao lay-off 17,3% das empresas.

Relativamente a medidas de natureza pública que os empresários consideram necessárias que sejam tomadas para ajudar directamente as empresas, a sua pretensão primeira é o da transformação de créditos, total ou parcialmente, em apoio a fundo perdido, o que se conjuga com o facto do recurso a linhas de crédito ter sido a principal opção para a maioria das empresas, o que significa um aumento do seu endividamento.

Em termos de medidas de carácter geral, para apoiar a retoma da actividade económica em Santa Maria, a aposta de 75% dos empresários é muito clara, ou seja deve ser principalmente direccionada para as acessibilidades à ilha, para a redução das tarifas aéreas e para a sua promoção.

Durante o período de restrições à atividade empresarial, a maioria das empresas (57,1%) não utilizou meios digitais para efeitos de marketing, alegando para o efeito a falta de recursos humanos e técnicos.

Salienta-se que as empresas marienses, que responderam ao inquérito, são micro (76,2%) e pequenas empresas (23,8%) e que têm actividade maioritariamente no comércio (45,2%), no alojamento e restauração (21,4%) e nos serviços (16,7%).

Diário dos Açores

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