Açores

2 açorianos foram condecorados pela República

O Representante da República para os Açores, embaixador Pedro Catarino, impôs ontem ao fim do dia as condecorações atribuídas pelo Presidente da República a dois açorianos: o médico Henrique Aguiar Rodrigues e o padre Manuel Garcia da Silveira.

Na cerimónia, que decorreu no Convento de Belém, em Ponta Delgada, o Representante da República começou por explicar que o Presidente da República, “não quis deixar passar a ocasião sem assinalar o seu reconhecimento e o reconhecimento da nação portuguesa pelo notável exemplo de dois dos seus cidadãos, filhos dos Açores, hoje aqui presentes e a quem vou ter a subida honra de impor as insígnias das condecorações que lhes foram atribuídas. Ambos se distinguiram pelo amor à sua terra e às suas gentes. Quer um quer outro, teimosa e consistentemente, têm dedicado as suas vidas e as suas capacidades e energias à defesa dos seus ideais, ao bem do próximo e da sua comunidade e à defesa intransigente dos Açores”.

O embaixador Catarino começou por elogiar o médico Henrique Aguiar Rodrigues, “que nasceu em Ponta Delgada e que, há pouco mais de um mês, completou 80 anos de idade. Que Deus o conserve entre nós por muitos anos em boa saúde e paz de espírito, que bem merece.

Devo, aliás, dizer que depois de viver nos quatro cantos do planeta e de aqui estar a residir há quase 8 anos, não conheço melhor sítio, mais inspirador e tonificante do que os Açores, para uma reflexão e balanço da nossa caminhada e do nosso papel neste Mundo. Mas se ao Doutor Aguiar Rodrigues lhe assiste agora todo o direito de assumir uma posição contemplativa e desprendida da realidade, a sua vida activa foi, em contraste, um modelo de intervenção e de participação que merece a nossa admiração e reconhecimento. Desde logo no campo profissional, tendo abraçado uma das profissões mais nobres e relevantes no plano social, a medicina, à qual se entregou com empenho e generosidade”.

Depois de traçar o perfil de vida do conhecido médico micaelense, o Representante da República elogiou o padre Silveira, “notável figura do clero açoriano, que tantas tradições tem nos cinco séculos da nossa história.

Permitam-me sublinhar o papel extraordinário da Igreja católica na formação da nacionalidade e no desenvolvimento das nossas instituições, na consolidação da nossa identidade, na coesão e solidariedade social, nos valores da nossa sociedade, no papel e nome de Portugal no mundo.

Imaginem, e digo isto com o maior respeito pela liberdade religiosa de cada um, o que seria o país e os Açores sem a Igreja, sem a fé que nos anima e nos congrega e que dá sentido à nossa vida.”

O embaixador Pedro Catarino, perante os inúmeros convidados presentes, entre os quais o Presidente do Governo Regional, Vasco Cordeiro, traçou, igualmente, o perfil do homenageado, terminando o seu discurso com um agradecimento aos dois condecorados.

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