África

Burkina Faso investiga sequestro de 50 mulheres por grupos terroristas

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© Reuters

Assim que foram dadas como desaparecidas, iniciaram-se as buscas para encontrar todas essas vítimas inocentes, sãs e salvas”, afirmou o tenente-coronel Rodolphe Sorgho, em comunicado “Estão a ser usados todos os meios, no plano terrestre e aéreo para encontrar estas mulheres”, indicou uma fonte de segurança, citada pela agência France-Presse, garantindo que “as aeronaves sobrevoam a área para detetar qualquer movimento suspeito”.

Cerca de 50 mulheres foram sequestradas por supostos terroristas em duas localidades a norte e oeste da cidade de Arbinda (norte), explicou Sorgho. “Essas mulheres casadas, mães e filhas andavam à procura de frutas silvestres quando foram injustamente atacadas por homens armados”, acrescentou. “Acreditamos que os sequestradores as levaram para as suas diferentes bases”, disse um morador de Arbinda, no domingo.

Um oficial sénior, próximo da equipa de investigação, disse que se trata do “primeiro sequestro em massa desde o início da crise de segurança” e que a “situação terá que ser bem gerida para evitar qualquer drama ou consequência”. A França já condenou hoje este sequestro “com a maior firmeza” e pediu “libertação imediata” das mulheres.

Num comunicado de imprensa, o Ministério das Relações Exteriores de Paris reafirmou a “sua solidariedade e o seu compromisso com o Burkina Faso“. A comuna de Arbinda está localizada na região do Sahel, uma área bloqueada por grupos terroristas e com deficiente abastecimento de alimentos. Quase um milhão de pessoas vivem atualmente em áreas sob bloqueio, no norte ou leste do país, segundo as Nações Unidas.

O Burkina Faso, particularmente na sua metade norte, tem sido confrontado desde 2015 com ataques crescentes de grupos ‘jihadistas’ ligados à Al-Qaida e ao extremista Estado Islâmico, que já causaram milhares de mortes e pelo menos dois milhões de deslocados.

O capitão Ibrahim Traoré, presidente transitório do país, após o golpe de Estado levado a cabo por militares em 30 de setembro – o segundo em oito meses – tem como objetivo “recapturar o território ocupado por esses grupos de terroristas”.

NM/MS

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